sábado, 29 de novembro de 2008

Dia 25 – 28/10/08 (terca) – Trilha Inca (primeiro dia)

Depois de 20 dias após o fim da viagem, volto a escrever o blog...vou tentar me lembrar de tudo, é que depois da trilha Inca, tudo ficou corrido e não consegui colocar mais nenhuma linha no papel.


Lembro de acordar no horário e esperar o guia com minhas coisas na recepção do hostel, ele também chegou pontualmente e fomos andando até a praça de armas onde o microônibus estava parado já com todos os integrantes do grupo. Entrei no ônibus, dei bom dia a todos e ninguém respondeu...já achei estranho!


Fomos para Olhataytambo e chegando lá paramos em um mercadinho para comprar comida, comprei água e chocolate e finalmente puxei papo com o Australiano q estava no grupo, Andreas. Ficamos conversando de boa, ele foi muito legal...depois seguimos viagem até o km 82. Chegamos em um grande pátio onde estava parado vários outros microônibus de outras agências, e todos se preparando para a subida. Cheguei na sacada e já pude ver a fila de porteadores para pegar autorização para a subida. Não íamos passar por aquilo. O nosso posto de controle estava mais a frente ao lado da famosa pontezinha pelo rio Urubamba.


O guia nos deu um protetor para ficar embaixo do saco de dormir e achei aquilo uma droga, pois era mais uma coisa a carregar. Passamos protetor solar, o tempo não estava firme e seguimos para entrada da trilha. Antes paramos para a foto na placa do caminho Inca e ao nos posicionarmos ficamos no meio de um enxame de abelhas, um bem grande...o guia nos disse para ficarmos parados e eu fiquei imóvel...todo aqule zumbido a minha volta, até q aos poucos elas se foram e nem tocaram na gente!



Tiramos a foto, pegamos nosso passaporte, o ticket q ele nos deu e passamos com um pouco de demora pelo controle. Ficamos esperando o guia do outro lado da ponte e conversando com outros que iam subindo. Depois de uns 20 minutos começamos a subida.




No início, tudo tranqüilo, a trilha segue pelo vale, próximo ao rio a esquerda e numa altitude baixa sem problemas, o ritmo é rápido pois o terreno é quase plano! Parávamos pra descansar de 45 em 45 minutos e após algumas subidas mais íngremes. Passamos por algumas casas com mulheres e crianças no quintal e alguns animais, como cachorro, galinhas e ovelhas. O almoço foi em um lugar plano e com uma vista espetacular de montanhas, algo incrível. Fiquei conversando com os mexicanos e só os americanos não se enturmaram. Na parte da tarde, paramos em uma placa com todo o trecho de altitude do caminho inca e o guia nos explicou o quanto subiríamos. Tipo, eu já estava cansado mas quando vi o quanto tínhamos que subi, vi q o dia seguinte seria terrível. Paramos em algumas ruínas e o guia foi nos explicando tudo.




No fim do dia próximo ao acampamento me deu uma preguiça de andar e cheguei por último...eu tava com as pernas que não me aguentava e também já estava chuviscando um pouco mais forte. Quando chegamos no acampamento, as barracas já estavam todas montadas e o lanche da tarde servido. Comemos e ficamos até o jantar conversando na tenda. Havia banheiro e também uma mulher vendendo chocolates e outras coisas. O guai sugeriu a possibilidade de contratarmos carregadores somente para amanhã para as nossas mochilas. Ele nos deixou a sós e ficamos discutindo a relação custo-benefício e achamos por bem contratar três carregadores pelas seis pessoas.

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